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Uma tijela com feijoada e um prato com arroz, couve e laranja ao fundo.

Vale-refeição x refeitório na empresa: qual é melhor?

Tempo de leitura: 8 minutos

A alimentação dos funcionários é um tema essencial para qualquer empresa. Pesquisas e estudos comprovam que a qualidade e a quantidade de refeições interferem diretamente na produtividade dos colaboradores. Na hora dos gestores decidirem a forma ideal de tratar esse tema, normalmente surge a dúvida: a melhor opção é disponibilizar um restaurante ou oferecer o vale refeição?

Não é segredo que o bem-estar do empregado está profundamente relacionado ao seu desempenho e, consequentemente, à produtividade da empresa. Por isso, principalmente em um cenário pós-pandemia, em que a busca por qualidade de vida está em alta, é essencial que as empresas estejam atentas às necessidades e desejos de seus colaboradores.

Uma boa gestão de benefícios, que inclua o vale-refeição ou o refeitório, além de atrair funcionários pode garantir a retenção deles. Por isso, na hora de cortar custos, as empresas devem ser sensíveis ao que realmente importa aos seus empregados.

Para Osana Morais, Gerente de Projetos em RH na OQuality Humanização Empresarial – Gestão e Acessibilidade, é válido que a empresa realize um profundo estudo para avaliar o que é gasto e o que é investimento. “Muitas vezes, a empresa corta e reduz o que é essencial para que aquele colaborador se sinta acolhido. Isso é importante porque na maior parte do tempo ele está dentro da empresa. Então, quando falamos em reduzir custos, é preciso fazer um estudo sobre o que realmente é custo e o que é investimento. E, quando falamos de fornecedores, na maioria das vezes, são um investimento para tornar a vida do empregado melhor”, afirmou.

Neste contexto, oferecer um vale-refeição ou um refeitório dentro de suas instalações pode ser uma alternativa atraente aos funcionários e, ainda, garantir acesso à alimentação de qualidade.

Diferenças entre vale-refeição e refeitório na empresa

funcionários vestidos de branco com toucas aguardando para servir comida no bandeijão.

Em primeiro lugar, é válido lembrar do PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador), instituído em 1976, que incentiva as empresas a promoverem aos colaboradores com remuneração de até cinco salários-mínimos, uma alimentação de qualidade. Em contrapartida, aquelas que aderem ao Programa contam com alguns benefícios, como a possibilidade de dedução do incentivo fiscal por refeição cedida na declaração no imposto de renda, limitada a 4% do lucro tributável.

Para fornecer a alimentação aos funcionários, as empresas podem optar por algumas alternativas, entre elas o vale-refeição ou o refeitório instalado na própria empresa.

Na modalidade do vale-refeição, o trabalhador recebe um cartão que é recarregado mensalmente, permitindo a compra de alimentação pronta em restaurantes e similares. A gestão deste recurso é de total responsabilidade do empregado.

O fornecimento do vale-refeição pode ser uma opção da empresa, como pode também estar previsto na Convenção Coletiva de Trabalho de algumas categorias. Os valores a serem pagos através do cartão de benefício devem estar alinhados com a média do quilo da comida nos restaurantes, lanchonetes, padarias, ou demais estabelecimentos voltados à alimentação fora do lar, onde a empresa está localizada.

No entanto, em alguns casos, o valor mínimo fixado pode ficar completamente aquém do necessário para proporcionar uma refeição completa. “Empresas que já têm um orçamento um pouco maior contratam fornecedores que oferecem os famosos tíquetes, que é o cartão refeição. Elas oferecem um valor mínimo, que, muitas vezes, é determinado na Convenção Coletiva de Trabalho. Vale mencionar que geralmente o valor mínimo estipulado é totalmente defasado se comparado à região. “Eu atendo algumas empresas em determinadas regiões onde o quilo da comida chega a R$ 49, porém a CCT determina que o valor mínimo seja de R$ 10. Torna-se um benefício quando essa empresa pensa em colocar um valor médio de acordo com a região na qual ela está localizada”, explica Osana.

Por outro lado, algumas empresas optam por oferecer um refeitório dentro de suas instalações para fornecer a alimentação aos colaboradores. Quando esta é a opção escolhida pela instituição, devem ser levadas em conta algumas importantes questões:

Quais são os benefícios de ter um refeitório/restaurante corporativo na empresa?

Proporcionar uma alimentação de qualidade aos funcionários é o principal objetivo de um refeitório, mas suas vantagens vão muito além.

Isso porque ter um espaço dentro da própria empresa facilita a vida do colaborador, que não precisará se deslocar, enfrentar filas em restaurantes, pegar trânsito e, ainda, diminui o risco de acidentes durante o trajeto, roubos e intoxicações alimentares, fazendo com que ele ainda ganhe um tempo livre em seu horário de almoço e aumente sua produtividade na empresa.

Além disso, o refeitório pode ser um espaço para a troca de experiências e interação entre os funcionários, criando entrosamento entre eles e facilitando processos na realização do trabalho.

Outro fator relevante é a qualidade da alimentação. Muitos colaboradores optam por consumir lanches ou refeições com baixo teor nutritivo durante o expediente em virtude da praticidade, o que pode impactar diretamente em sua produtividade. Podendo realizar suas refeições em um restaurante corporativo, oferecido por uma empresa terceirizada, é possível priorizar a saúde e a higiene da equipe, cumprir as recomendações sanitárias e legislações trabalhistas e preservar a segurança alimentar de todos. Empresas focadas neste segmento abrangem cardápios elaborados por nutricionistas, o que garante cardápios adequados para a atividade do funcionário e fornece uma refeição saudável e segura.

Para Osana, o refeitório é também uma forma de demonstrar acolhimento. “Quando a gente fala de cozinha, há algumas empresas que oferecem uma gestão da cozinha, então oferecem o espaço e a montagem de um refeitório completo. Os funcionários gostam muito porque ali também é um ambiente onde podem conversar com os outros colegas e a comida tem uma qualidade muito boa. Eles realmente se sentem muito acolhidos. É perfeito quando você tem essa estrutura de cozinha e é a empresa que fornece isso!”, afirmou.

Dentro deste cenário, contratar uma empresa terceirizada facilita o trabalho para os gestores e profissionais do setor de Recursos Humanos, pois não precisarão desprender de tempo para lidar com as questões relacionadas à alimentação.

Em resumo, o restaurante corporativo traz benefícios que vão desde o âmbito econômico até à saúde e bem-estar do funcionário. Por isso contar com profissionais que tenham know-how na área faz toda a diferença para usufruir das facilidades e vantagens deste serviço.

Quais são os requisitos que a empresa precisa aderir para ter um restaurante corporativo?

Quando falamos de um refeitório/restaurante corporativo, lidamos com algumas exigências legais, visto que existem uma série de obrigações relacionadas à segurança alimentar e à qualidade do alimento oferecido aos colaboradores.

A NR 24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho aponta alguns requisitos que a empresa deve adotar:

  • Condições de conforto e higiene no local para as refeições;
  • Locais arejados e que apresentem boas condições de conservação e limpeza;
  • Disponibilização de assentos, mesas e balcões suficientes para todos os usuários;
  • Meios para conservação e aquecimento das refeições;
  • Local e material para lavagem de utensílios;
  • Ter pisos e paredes pintadas ou revestidas de material lavável e impermeável;
  • Apresentar um local ventilado para o exterior ou com sistema de exaustão forçada;
  • Possuir lavatórios instalados nas proximidades ou no próprio local;
  • Ter meios para aquecimento das refeições;
  • Entre uma série de exigências.

A Resolução 216/2004, da ANVISA, também permeia algumas exigências nas cozinhas institucionais, estabelecendo um regulamento técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação, que tem como foco garantir condições higiênico-sanitárias do alimento que será preparado e oferecido ao empregado. Assim, dispõe de alguns requisitos no que diz respeito à manipulação dos alimentos, como desinfecção, higienização e limpeza; manutenção e higienização das instalações, equipamentos, móveis e utensílios; controle de pragas urbanas; utilização de água potável para todos os processos dentro da cozinha; armazenamento e transporte dos alimentos; condições e manuseio de matéria-prima, ingredientes e embalagens, entre outros fatores. Aqui você pode ler todo o conteúdo na íntegra.

Quer ter mais simplicidade na adoção de um refeitório corporativo? Procure uma empresa de refeições coletivas na terceirização desse serviço. A Premium Essential Kitchen cuida de todos os processos, serviços e instalação da cozinha até o refeitório.

Engenharia de cardápio, uma estratégia econômica para os empresários

Ter o conhecimento do que realmente agrada os funcionários e quais pratos não têm saída no refeitório da empresa é uma ótima estratégia para reduzir os custos e otimizar o investimento na alimentação oferecida.

Para isso, as empresas podem adotar a engenharia de cardápio, uma metodologia que consiste nas análises dos pratos e os classificam de acordo com sua popularidade e lucratividade, facilitando o trabalho da equipe da cozinha e tornando o cardápio mais eficiente.

Para isso, é importante adotar Fichas Técnicas, onde serão elencados todos os detalhes dos itens do cardápio, como tempo de preparo, armazenamento adequado, rendimento, receita detalhada e até mesmo uma foto do prato. Assim, será possível gerenciar todos os processos do preparo, além de quantificar os custos relacionados a cada prato.

Em paralelo, é possível criar a Matriz do Cardápio, metodologia em que os pratos serão separados em dois segmentos: popularidade e lucratividade. Os pratos devem ser categorizados de quatro maneiras: os melhores são aqueles que têm alta popularidade e lucratividade; em seguida, aqueles pratos com bastante saída, mas com baixa rentabilidade; depois, os pratos com alta lucratividade, mas baixa popularidade; e por fim, aqueles com baixa saída e rentabilidade.

Usando estas duas estratégias, a empresa poderá identificar pratos que valem a pena manter no menu e aqueles que podem ser excluídos.

Vale-refeição e vale-alimentação são obrigatórios?

Não há, na legislação brasileira, a obrigatoriedade do pagamento do vale-refeição e do vale-alimentação por parte das empresas aos seus funcionários. O que acontece é a oferta desses benefícios por parte das empresas como uma maneira de motivação para maior produtividade dos colaboradores. Além disso, alguns sindicatos de determinadas categorias firmam em Convenção Coletiva a obrigatoriedade do pagamento dos benefícios aos trabalhadores, determinando um valor mínimo diário para as refeições.

Avaliando a questão de acordo com a CLT, percebe-se que, no artigo 71, há a obrigatoriedade da empresa em conceder um intervalo de uma hora aos trabalhadores com jornada diária acima de seis horas. Já o artigo 81 explica que a composição do salário-mínimo já compreende o valor das despesas diárias com alimentação, assim como o artigo 458 prevê que, para todos os efeitos legais, os custos com a alimentação do trabalhador já estão previstos em seu salário.

No entanto, mesmo sem a obrigatoriedade perante a lei, para Ricardo Robles, CEO da Work4all Brasil, o benefício pode ser um grande aliado da empresa. “O salário remunera o profissional na relação tempo. Então, o salário paga o seu tempo disponível para mim. A questão dos benefícios paga o seu foco. Não faz sentido você ficar preocupado com o que vai comer. Então, os benefícios remuneram o teu foco”, explica.

A empresa pode descontar algum valor no holerite do funcionário relacionado à alimentação?

Vale deixar claro que o vale-refeição ou vale-alimentação não tem natureza salarial, já que não se incorpora ao salário. Sendo assim, o benefício é custeado, parcialmente, pelo empregado, visto que a empresa pode realizar um desconto de, no máximo, 20% do salário contratual.

Caso contrário, quando o valor referente à alimentação é fornecido gratuitamente, ou seja, sem desconto, é caracterizado como parcela de natureza salarial.

Diferenças entre Vale-Refeição x Vale-Alimentação

Como o próprio nome diz, o vale-refeição é utilizado pelos empregados para se alimentarem durante o intervalo para almoço em locais que servem a refeição pronta, como restaurantes, lanchonetes, padarias, entre outros estabelecimentos de alimentação fora do lar.

Já o vale-alimentação pode beneficiar a família inteira do empregado, podendo até ser um substituto das cestas básicas, visto que seu principal objetivo é proporcionar compras de gêneros alimentícios em redes de supermercado, quitandas, mercearias, sacolões, entre outros estabelecimentos.

Premium Essential Kitchen – Refeições Coletivas

Para garantir a melhor refeição aos nossos clientes, a Premium Essential Kitchen possui um Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento que realiza a seleção dos melhores fornecedores e um Departamento de Qualidade, composto por nutricionistas qualificadas que estruturam o processo dentro das empresas.

Pensando em refeições saudáveis, a Premium Essential Kitchen possui os seguintes serviços: desjejum, almoço, café da tarde, jantar, ceia, café da noite e serviços de coffee break, além dos serviços especiais servidos diariamente, como sabor light e go green (da linha Bem-estar), Bonappetit, e a Linha All Gourmet (Bom Grill e Vivenda do Camarão).

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