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Foto que representa a saúde mental no ambiente de trabalho. A imagem é um ambiente de escritório sereno e equilibrado, repleto de luz natural, onde um grupo diversificado de profissionais está participando de uma sessão de atenção plena. Eles estão sentados em um círculo em almofadas confortáveis, alguns com os olhos fechados em meditação, enquanto outros estão, provavelmente, praticando a respiração profunda. Nas laterais estão elementos do escritório e ao fundo algumas pessoas estão trabalhando.

Tudo sobre Saúde Mental no Ambiente de Trabalho

A saúde mental no ambiente de trabalho é um tema de vital importância que vem ganhando destaque nas agendas corporativas em todo o mundo. À medida que a consciência sobre a saúde mental cresce, torna-se cada vez mais claro que líderes e gestores desempenham um papel crucial na identificação e no apoio a questões relacionadas ao bem-estar mental de seus colaboradores.

Assim, reconhecer a importância da saúde mental no local de trabalho não é apenas uma questão de responsabilidade social, mas também uma estratégia essencial para promover a produtividade, a satisfação no trabalho e, por fim, o sucesso empresarial.

De acordo com um artigo da revista RH Pra Você, um estudo realizado pela Conexa, um ecossistema digital de saúde, com gestores e profissionais de recursos humanos de 767 empresas brasileiras, revelou dados alarmantes: 87% das empresas registraram afastamentos devido a doenças mentais, com a ansiedade (com 51%) liderando as causas, seguida por depressão (17%), estresse (16%) e síndrome de Burnout (14%). Estes dados destacam a urgência de abordagens eficazes para a promoção da saúde mental no local de trabalho.

Além disso, ainda segundo a pesquisa, 48% dos gestores e funcionários de RH indicaram acreditar que ao menos 10% dos funcionários de suas organizações podem estar enfrentando condições de saúde mental ainda não reconhecidas. Ademais, 19% desses profissionais estimam que até 20% dos colaboradores nos seus locais de trabalho possam ter problemas de saúde mental não diagnosticados, enquanto um percentual igual de 19% expressou incerteza ou a impossibilidade de fornecer uma estimativa precisa.

Então, a atenção à saúde mental no ambiente de trabalho é mais do que uma necessidade emergente; é um imperativo estratégico que demanda ação imediata. Ao fazer isso, as empresas não só contribuem para a saúde e felicidade de seus funcionários, mas também pavimentam o caminho para uma cultura organizacional mais forte, resiliente e produtiva.Continue lendo para saber mais!

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O que é saúde mental no ambiente de trabalho?

A saúde mental no ambiente de trabalho refere-se à manutenção e promoção de um estado de bem-estar mental que capacita os colaboradores a lidarem eficazmente com as demandas e estresses profissionais, ao mesmo tempo em que reconhece e utiliza suas habilidades individuais.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde mental pode ser definida como “[…] um estado de bem-estar mental que permite que as pessoas enfrentem os estresses da vida, percebam suas habilidades, aprendam bem, trabalhem bem e contribuam com sua comunidade. […]”.

Nesse contexto, a saúde mental torna-se um componente crítico para o sucesso organizacional, influenciando diretamente a tomada de decisões, a construção de relacionamentos interpessoais e a capacidade de adaptação a mudanças e no desenvolvimento da empresa como um todo.

Por que é importante a saúde mental no trabalho?

A importância da saúde mental no trabalho transcende a simples questão do bem-estar individual, refletindo-se em múltiplas dimensões que afetam tanto o indivíduo quanto a organização como um todo.

Abaixo, são destacados os principais motivos que sublinham a relevância da saúde mental no ambiente de trabalho:

  • Produtividade e Desempenho: Colaboradores com boa saúde mental tendem a ser mais produtivos e eficientes. Problemas de saúde mental podem levar à diminuição da concentração, ao esgotamento e a faltas frequentes, impactando negativamente a produtividade e a qualidade do trabalho.
  • Clima Organizacional: A saúde mental influencia diretamente o clima organizacional. Ambientes de trabalho que promovem a saúde mental são caracterizados por relações mais positivas entre os colaboradores, maior satisfação no trabalho e menor incidência de conflitos.
  • Retenção de Talentos: Organizações que dão suporte à saúde mental e ao bem-estar de seus colaboradores têm maiores chances de reter talentos. Os profissionais tendem a permanecer em ambientes que valorizam seu bem-estar integral, reduzindo as taxas de turnover e os custos associados à contratação e treinamento de novos funcionários.
  • Criatividade e Inovação: A saúde mental positiva estimula a criatividade e a inovação. Colaboradores que se sentem mentalmente saudáveis e apoiados estão mais propensos a contribuir com ideias novas e soluções criativas para os desafios da empresa.
  • Responsabilidade Social Corporativa: Promover a saúde mental no trabalho reflete o compromisso da organização com a responsabilidade social corporativa. Demonstra preocupação com o bem-estar dos colaboradores e contribui para a construção de uma sociedade mais saudável e consciente sobre questões de saúde mental.

Portanto, a saúde mental no trabalho é fundamental não apenas para o bem-estar dos colaboradores, mas também para a sustentabilidade e sucesso das empresas.

Como a empresa pode ajudar na saúde mental?

A promoção da saúde mental no ambiente de trabalho não apenas contribui para o bem-estar dos funcionários, mas também para a produtividade e eficiência organizacional. Abaixo estão alguns passos:

1.      Promova a conscientização e o diálogo aberto

O primeiro passo envolve a promoção da conscientização sobre saúde mental, incentivando discussões abertas e fornecendo informações claras sobre os recursos disponíveis. Isso pode ser alcançado por meio de workshops, seminários e campanhas internas que destaquem a importância de cuidar da saúde mental e desmistifiquem os transtornos mentais.

2.     Estabeleça limites saudáveis e fomente o equilíbrio

Definir horários de trabalho razoáveis e incentivar os colaboradores a manterem um equilíbrio saudável entre a vida pessoal e profissional são práticas essenciais. Isso inclui respeitar os limites entre o horário de trabalho e o tempo pessoal, promovendo políticas de trabalho flexíveis e incentivando os colaboradores a tirarem folgas e férias para recarregar as energias.

3.     Crie uma rede de apoio social

Fomentar uma cultura de suporte entre os colegas e implementar programas de assistência ao funcionário (PAE) que ofereçam acesso a serviços de aconselhamento e suporte psicológico são ações cruciais. Encorajar a formação de grupos de apoio dentro da empresa e promover atividades de team building pode fortalecer os laços entre os colaboradores, criando uma rede de apoio social robusta.

4.     Incentive a prática de autocuidado

Promover a importância da atividade física, de um sono adequado e de técnicas de gerenciamento do estresse entre os colaboradores é vital. Isso pode ser feito por meio da oferta de programas de bem-estar, como aulas de yoga, meditação e workshops sobre nutrição e saúde física, incentivando os colaboradores a adotarem práticas de autocuidado que contribuam para o seu bem-estar geral.

5.     Ofereça treinamento em habilidades de enfrentamento

Capacitar os colaboradores com treinamentos em habilidades de enfrentamento para lidar com os desafios e pressões do trabalho é uma estratégia eficaz. Isso pode incluir sessões sobre resiliência, gestão do tempo e técnicas de relaxamento, equipando os colaboradores com as ferramentas necessárias para gerenciar o estresse de maneira eficaz.

6.     Forneça feedback construtivo e reconhecimento

Estabelecer uma comunicação clara e aberta, oferecendo feedback construtivo e reconhecimento pelo bom desempenho, é essencial para o desenvolvimento profissional e a satisfação no trabalho. Celebrar as conquistas e reconhecer o esforço dos colaboradores pode aumentar a motivação e reforçar a importância de cada indivíduo dentro da organização.

7.      Identifique e aborde sinais de alerta precoces

Estar atento a mudanças no comportamento e humor dos colaboradores e buscar oferecer suporte quando necessário é crucial. Isso envolve treinar gestores e líderes para reconhecer os sinais de alerta de problemas de saúde mental e disponibilizar canais de suporte adequados para intervenções precoces.

De acordo com Vicente Lopes, psicólogo clínico, palestrante e especialista em psicologia hospitalar e saúde mental, os sinais indicativos de que um colaborador pode estar enfrentando problemas de saúde mental são: alterações no sono e apetite, dificuldade em concentração, autocobrança, oscilações no humor, desmotivação e falta de perspectiva. Então, líderes precisam se atentar a esses aspectos.

“É importante que a política da empresa enfatize o cuidado e preocupação com os colaboradores, campanhas de conscientização, de comunicação não violenta, atitudes e incentivo na prática de autocuidado, autoanálise e melhora da autoestima, espaços saudáveis para intervalo, proporcionar ambientes mais acolhedores e estimulantes, afinal de contas as equipes passam muitas horas ali.” pontuou ainda.

Ao implementar estas estratégias, as organizações podem criar um ambiente de trabalho onde a saúde mental é valorizada e promovida, contribuindo para o bem-estar dos colaboradores e para o sucesso da empresa como um todo.

Quais aspectos do ambiente de trabalho impactam negativamente na saúde mental dos colaboradores?

Segundo o psicólogo, os aspectos do ambiente de trabalho que comumente afetam de forma negativa a saúde mental dos colaboradores incluem o enfrentamento de assédio moral ou sexual, a exclusão de projetos relevantes dentro do seu departamento, a falta de reconhecimento por suas contribuições, a realização de feedbacks em público ao invés de em um contexto privado, comunicações agressivas ou depreciativas por parte da liderança, a falta de clareza nas instruções e expectativas, uma sobrecarga de tarefas, a limitação da autonomia do colaborador, a rigidez nas políticas de trabalho, e a escassez de oportunidades para o desenvolvimento profissional.

Qual é o impacto do estilo de gestão na saúde mental dos colaboradores?

De acordo com Vicente, não apenas o perfil da empresa, mas também o estilo de gestão exerce uma influência significativa sobre o clima organizacional, afetando diretamente a saúde mental dos colaboradores, sua motivação e, por consequência, a produtividade das equipes.

Por exemplo: Gestores autocráticos, que tomam decisões unilateralmente e esperam obediência sem questionamento, podem aumentar o estresse e a ansiedade entre os colaboradores, levando a sentimentos de desvalorização e impotência. Por outro lado, um estilo de gestão democrático, que envolve os colaboradores nas decisões e valoriza suas opiniões, tende a promover um ambiente de trabalho mais positivo, aumentando a motivação, a satisfação no trabalho e o bem-estar mental.

Quais são as melhores práticas para preparar gestores no apoio à saúde?

De acordo com o psicólogo Vicente Lopes, as melhores práticas para preparar gestores envolvem:

  • Estratégias e treinamentos realistas: Sugere-se que os gestores sejam expostos a estratégias e treinamentos que reflitam as realidades específicas dos setores em que operam. Isso pode incluir conhecimento sobre os desafios de saúde comuns enfrentados pelos colaboradores e como abordá-los de maneira eficaz.
  • Eventos de reflexão sobre saúde mental: A promoção de eventos que incentivem a reflexão sobre a saúde mental é vital. Esses eventos podem ajudar os gestores a entenderem melhor as questões de saúde mental, aumentando a conscientização e a sensibilidade para lidar com essas questões no ambiente de trabalho.
  • Suporte Especializado (Exemplo: SESMT): SESMT refere-se ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, um exemplo de setor dentro de organizações que oferece escuta, cuidado e acompanhamento aos colaboradores.
  • Empatia e respeito às diferenças: Enfatiza-se a importância de os gestores terem um olhar empático para as diferenças e necessidades individuais dos colaboradores. Isso inclui respeitar as diversas realidades e adaptar as práticas de gestão para serem inclusivas e apoiadoras.
  • Ambiente motivador com incentivos: A criação de um ambiente de trabalho positivo e motivador, repleto de incentivos, é crucial para o bem-estar dos colaboradores. Isso pode incluir reconhecimento, oportunidades de crescimento e recompensas que reflitam o valor que a organização atribui à saúde e ao bem-estar dos funcionários.

Ou seja, as melhores práticas para um bom estado de saúde-mental resultam em uma abordagem integrada e empática na preparação dos gestores para apoiar a saúde dos colaboradores.

Como cuidar da saúde mental no ambiente de trabalho?

Para cuidar da saúde mental no ambiente de trabalho, é essencial adotar uma abordagem proativa tanto por parte dos colaboradores quanto dos gestores. Os colaboradores devem aproveitar os programas de saúde mental oferecidos pela empresa, como sessões de aconselhamento ou workshops sobre gestão do estresse.

É crucial também manter uma comunicação aberta e frequente com a liderança, compartilhando preocupações ou sugestões que possam contribuir para um ambiente de trabalho mais saudável. Além disso, é importante que os colaboradores estabeleçam limites claros entre a vida profissional e pessoal, buscando manter um equilíbrio que favoreça o bem-estar geral.

Por outro lado, os gestores desempenham um papel fundamental na promoção da saúde mental no trabalho. Eles devem se esforçar para estabelecer uma comunicação individualizada com cada colaborador, a fim de compreender suas necessidades específicas e identificar maneiras de apoiá-los. Isso pode incluir ajustes na carga de trabalho, flexibilização de horários ou a oferta de recursos adicionais de suporte.

Além disso, os gestores devem incentivar uma cultura que valorize a separação entre os ambientes doméstico e profissional, promovendo práticas que ajudem os colaboradores a desligarem-se do trabalho fora do expediente.

Assim, cuidar da saúde mental no ambiente de trabalho requer um esforço conjunto e contínuo, com colaboradores engajados em práticas de autocuidado e gestores atentos às necessidades de suas equipes. Juntos, podem criar um ambiente de trabalho que não apenas apoie a saúde mental, mas também promova a satisfação e a produtividade.

Qual o papel do RH na saúde mental do trabalhador?

O RH (Recursos Humanos) tem um papel fundamental na promoção da saúde mental dos colaboradores. É responsabilidade do RH criar medidas preventivas de bem-estar e acompanhar os colaboradores em seu desenvolvimento, além de promover a conscientização sobre saúde mental e fornecer informações sobre recursos disponíveis.

O RH também deve estabelecer limites saudáveis, fomentar o apoio social, incentivar a prática de autocuidado, oferecer treinamento em habilidades de enfrentamento, fornecer feedback construtivo e identificar e abordar sinais de alerta precoces.

Ao implementar essas práticas, as organizações podem contribuir significativamente para a promoção da saúde mental no ambiente de trabalho e, consequentemente, para o bem-estar e a produtividade de seus colaboradores.

Quais são as boas práticas que incentivam a saúde mental no trabalho?

Além das ideias que já foram apresentadas no texto, outras boas práticas que incentivam o bem-estar mental seriam:

  • Implementação de políticas de pausas ativas: Encorajar os colaboradores a fazerem pausas curtas e regulares ao longo do dia para se levantarem, se esticarem ou caminharem. Essas pausas ativas ajudam a reduzir o estresse e aumentar a concentração.
  • Promoção da nutrição saudável: Poucos consideram esta ideia, mas a alimentação adequada também ajuda. Então, oferecer opções de alimentos saudáveis no local de trabalho, como frutas, snacks saudáveis e água disponível, e/ou promover um cardápio saudável através de uma empresa de refeições coletivas, pode incentivar hábitos alimentares que beneficiam a saúde mental.
“Muitos estudos trazem os benefícios da alimentação na saúde mental. A ausência de vitaminas do complexo B, por exemplo, pode estar ligada a sintomas como fadiga mental e letargia, devido ao seu papel crucial no funcionamento cerebral e na produção de energia. Da mesma forma, a baixa de ácido fólico pode estar associada à depressão, considerando sua importância na regulação do humor. Por outro lado, o consumo de açúcar em grande quantidade gera ansiedade, agitação ou irritabilidade.” explicou Vicente.
  • Oferecimento de programas de gestão financeira: Proporcionar acesso a consultorias ou workshops sobre gestão financeira pessoal, visto que preocupações financeiras podem ser uma fonte significativa de estresse para muitos colaboradores.
  • Incentivo ao desenvolvimento profissional: Criar oportunidades para o desenvolvimento profissional contínuo, como cursos, treinamentos e possibilidades de avanço na carreira, o que pode aumentar a satisfação no trabalho e o sentimento de valorização.
  • Ambientes de trabalho ergonômicos: Outro ponto que muitas empresas não consideram é ergonomia. Dessa maneira, é preciso investir em mobiliário e equipamentos ergonômicos para garantir que os postos de trabalho sejam confortáveis e reduzam o risco de lesões, o que pode influenciar positivamente a saúde mental.

Implementando essas práticas, as empresas podem não apenas apoiar a saúde mental de seus colaboradores, mas também construir uma cultura organizacional que valoriza e promove o bem-estar integral, contribuindo para um ambiente de trabalho mais positivo, produtivo e sustentável.

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Como avaliar a saúde mental dos colaboradores?

Avaliar a saúde mental dos colaboradores é um processo delicado que requer uma abordagem ética, respeitosa e confidencial. As organizações devem garantir que as estratégias de avaliação sejam implementadas de maneira a proteger a privacidade dos colaboradores e promover um ambiente de trabalho de suporte.

Aqui estão algumas maneiras eficazes de avaliar a saúde mental no ambiente de trabalho:

Realize pesquisas de bem-estar

Conduza pesquisas anônimas focadas no bem-estar, abordando aspectos como estresse, ansiedade, depressão e satisfação no trabalho. Isso permite identificar tendências e áreas que necessitam de atenção sem comprometer a privacidade individual.

Não sabe por onde começar? Faça uma pesquisa de clima organizacional. Para auxiliar, temos um artigo completo com 87 perguntas para considerar. Esse é o primeiro passo para entender o nível de bem-estar do ambiente profissional. Clique e saiba mais.

Utilize avaliações de risco psicossocial

Empregue ferramentas específicas para avaliar os riscos psicossociais no ambiente de trabalho, identificando fatores que podem afetar negativamente a saúde mental dos colaboradores.

Encoraje feedback 360 graus

Promova um ambiente onde colaboradores, gestores e pares possam fornecer feedback aberto sobre o ambiente de trabalho, incluindo questões relacionadas à saúde mental.

Conduza entrevistas de desligamento

Realize entrevistas confidenciais com colaboradores que estão saindo da empresa para obter insights sobre como o ambiente de trabalho influencia a saúde mental.

Organize grupos focais

Crie espaços seguros para discussões em grupo sobre o ambiente de trabalho e saúde mental, permitindo que os colaboradores compartilhem suas experiências e preocupações.

Monitore indicadores de saúde mental

Acompanhe indicadores como absenteísmo, rotatividade e produtividade, que podem sinalizar questões de saúde mental no coletivo da empresa.

Analise os dados de PAE

Revise dados agregados fornecidos pelos Programas de Assistência ao Empregado para identificar os tipos de suporte mais procurados, indicando áreas de preocupação comum.

Capacite gestores

Ofereça treinamento específico para gestores, capacitando-os a identificar sinais de problemas de saúde mental em suas equipes e a agir de maneira apropriada.

“A criação de um ambiente humanizado, com respeito e sigilo, facilita para que o colaborador se sinta à vontade para expor seu momento e fragilidades, sem se cobrar ou viver o medo de ser julgado ou punido.” destacou Vicente.

Como oferecer suporte aos colaboradores que retornam ao trabalho após uma licença por motivos de saúde mental?

As organizações podem adotar várias estratégias para oferecer suporte aos colaboradores que retornam ao trabalho após uma licença por motivos de saúde mental, criando um ambiente acolhedor e propício à reintegração. Aqui estão algumas práticas recomendadas além do acompanhamento contínuo:

  • Planejamento de retorno gradual: Implementar um plano de retorno ao trabalho que permita ao colaborador readaptar-se gradualmente ao ambiente de trabalho. Isso pode incluir horários flexíveis, trabalho remoto ou meio período inicialmente, aumentando progressivamente conforme o colaborador se sente mais confortável.
  • Treinamento de sensibilização para gestores e colegas: Oferecer treinamento sobre saúde mental para gestores e colegas de trabalho para promover um ambiente de suporte e compreensão. Isso ajuda a reduzir o estigma associado à saúde mental e ensina a equipe a oferecer suporte adequado.
  • Comunicação aberta e efetiva: Encorajar uma cultura de comunicação aberta, onde os colaboradores se sintam à vontade para expressar suas necessidades e preocupações. Gestores devem estar acessíveis e dispostos a ajustar as cargas de trabalho ou as responsabilidades conforme necessárias.  
“É necessário que haja acolhimento e suporte frente a adequação que o afastamento pode exigir, este é considerado um momento desafiador e que deve ser respeitado e visto como um recomeço. […]” pontuou o psicólogo.

Com essas estratégias, as organizações não apenas facilitam o retorno dos colaboradores após uma licença por saúde mental, mas também promovem uma cultura de trabalho mais saudável e resiliente.

Implementando essas etapas e seguindo as ideias de práticas apresentadas, as organizações podem não apenas avaliar a saúde mental no ambiente de trabalho de forma eficaz, mas também promover um ambiente de trabalho que suporte o bem-estar e a saúde mental de todos.

Artigo por Ana Lima, revisado por Vicente Lopes, especialista em Psicologia Clínica e Hospitalar, credenciado pelo CRP, com pós-graduação em Saúde Mental/Dependência Química pela USF e com vasta experiência como psicólogo na atenção primária, desenvolvendo propostas terapêuticas para atender às demandas de saúde mental no ambiente de trabalho e na comunidade.

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