Adotar práticas de ESG no restaurante corporativo é crucial para gestores de RH e Facilities porque reduz risco regulatório, melhora reputação e otimiza custo-refeição.
Em um mercado cada vez mais orientado por valores de sustentabilidade, transparência e responsabilidade social, adotar padrões como o orientado pelo Guia de Governança e Responsabilidade Socioambiental da ANS, por exemplo, é uma excelente solução para orientar gestores que buscam resultados concretos.
Ao longo deste conteúdo, vamos mostrar como gestores de refeitórios corporativos podem identificar os indicadores ESG mais relevantes para sua operação, estabelecer metas alinhadas às estratégias organizacionais, e promover governança eficaz para fortalecer não só o desempenho operacional, mas também a imagem institucional e o engajamento das partes interessadas.
Segundo Lucas Infante, formado em administração pela PUC-Campinas e fundador da Food To Save, na instituição, ESG é visto como “a integração de práticas sustentáveis, sociais e de governança nas operações diárias dos restaurantes. Em nosso setor, ESG é muito mais do que discurso; ele se manifesta na forma como tratamos os alimentos, os recursos naturais, as pessoas envolvidas na cadeia e a transparência dos processos.”
Ou seja, ESG em restaurantes corporativos consiste em garantir que toda a operação de alimentação esteja alinhada com princípios que respeitam o meio ambiente, promovem justiça social e governança ética e responsável.
Uma empresa que é responsável por gerir um restaurante corporativo vai muito além de fazer compostagem. No cotidiano, a instituição adota diferentes medidas, visando que seja possível promover práticas alinhadas ao objetivo ESG.
As práticas de ESG são guiadas por 3 pilares: ambiental, social e governança. Na alimentação coletiva, é natural que essas práticas fiquem muito explícitas na rotina de gestão do restaurante de alimentação coletiva sustentável, entenda mais detalhes a seguir:
O pilar ambiental avalia como a empresa lida com gestão de resíduos, uso de recursos naturais e emissões de gases de efeito estufa. Ou seja, a operação da cozinha no dia a dia precisa ser pensada para reduzir o impacto ambiental, analisando KPIS claros como: porcentagem de desperdício de alimentos, consumo de água e taxa de reciclagem conforme mostra o estudo da KPMG sobre ESG no setor de alimentos e bebidas.
Segundo o estudo, restaurantes corporativos que mensuram a divulgação de seus resultados são capazes de alcançar até 15% de redução no uso de recursos naturais.
Lucas aponta que “o aspecto ambiental se relaciona diretamente com o combate ao desperdício de alimentos, a redução no consumo de recursos como água e energia, a escolha por ingredientes mais sustentáveis e o gerenciamento responsável dos resíduos.”
No aspecto social, Lucas comenta que se trata da valorização das equipes de cozinha, das boas condições de trabalho, da inclusão de pequenos produtores e da promoção de uma alimentação mais saudável e acessível para os colaboradores das empresas.
Construir um ambiente diverso, inclusivo e com segurança de trabalho na cozinha é fundamental para que o pilar social seja colocado em prática.
Lucas Infante aponta que a governança se traduz na forma como as decisões são tomadas: desde a escolha de fornecedores com critérios éticos até a transparência em contratos, auditorias de qualidade e rastreabilidade dos alimentos servidos.
É preciso adotar práticas de negócios éticas, políticas anticorrupção e transparência nas operações. Dessa forma, é possível garantir que as práticas adotadas no restaurante corporativo sejam confiáveis, transmitindo segurança para fornecedores e consumidores.
Uma empresa que aplica de forma consistente as práticas de ESG usufruir de benefícios significativos, como é o caso da melhora da reputação, aumento de produtividade e melhor desempenho financeiro, entenda mais detalhes a seguir:
Portanto, são muitos os benefícios atrelados ao cuidado de implementar ESG para restaurantes corporativos, viabilizando que a empresa tenha diferenciais significativos em seu mercado.
É importante perceber que os principais impactos ambientais de restaurantes corporativos estão relacionados, principalmente, ao desperdício de alimentos e à geração de resíduos sólidos. Uma vez que, embalagens descartáveis e restos de alimentos acabam em aterros sanitários.
Por isso, é interessante adotar medidas como a compra de insumos in natura sem embalagens plásticas, bem como, escolher fornecedores que utilizam menos plástico para proteger seus produtos.
A Premium Essential Kitchen utiliza copo de cana de açúcar em seus restaurantes, com o intuito de evitar contaminação do solo e impacto ambiental ocasionado pelo uso de copo de plástico. Os copos são reutilizáveis e podem ser higienizados em lava-louças. Além disso, são compatíveis com bebidas quentes e frias.
Outro ponto relevante é que há um consumo significativo de água e energia em processos de preparo e limpeza dos insumos que serão utilizados nas refeições. Diante disso, é necessário adotar um modelo de gestão orientado por dados, que permite identificar os principais desperdícios que ocorrem em sua cozinha.
Dessa forma, é possível adotar condutas eficientes para que os impactos sejam minimizados, visando garantir uma conduta que está alinhada com as práticas de ESG. Afinal, é fundamental reduzir impactos ambientais, garantindo que a empresa possa ter um restaurante corporativo sustentável.
É importante adotar algumas medidas para mensurar o impacto do ESG no restaurante corporativo, como o uso de KPIs claros, pesquisa de satisfação e relatórios detalhados, entenda mais a seguir:
Portanto, existem diferentes dados para os quais o gestor deverá estar continuamente atento, visando garantir que os processos no restaurante sejam aperfeiçoados periodicamente.
Aplicar ESG em restaurantes corporativos requer a adoção de medidas estratégicas de forma estruturada, para tal, é importante seguir alguns passos como mapear a situação atual para iniciar o processo com eficiência, entenda mais detalhes a seguir:
Tudo começa a partir do entendimento de qual é o cenário atual de seu restaurante corporativo. Há grande desperdício de insumos? A equipe higieniza alimentos com a torneira aberta por horas sem controlar o consumo de água?
A Premium Essential Kitchen, é a primeira empresa do setor de refeições coletivas a adotar a tecnologia de higienização com ozônio e obteve o selo FittiOzone. Dessa forma, a empresa garante excelência na higienização dos alimentos, ao mesmo tempo que evita o desperdício de água.
É importante analisar criteriosamente a condição atual, para que possa identificar quais são os pontos que são críticos e precisam de ações concretas e imediatas para estancar problemas emergenciais.
Observe quais são os pontos críticos para que possa iniciar um planejamento de resolução. Implementar o controle de porções, planejar o cardápio com base no consumo real e mensurar os resíduos gerados pelo restaurante são passos iniciais.
Dessa forma, é possível ter um mapa da situação atual, implementar mudanças concretas e acompanhar a evolução das medidas adotadas. O que permitirá que a gestão faça o aperfeiçoamento contínuo das iniciativas adotadas no restaurante.
É impossível alcançar bons resultados se a equipe não for capacitada e engajada para tal. Por isso mesmo, o treinamento é importantíssimo para que as medidas de ESG sejam compreendidas, aplicadas e respeitadas.
O treinamento é um passo fundamental para que seja possível vencer a resistência à mudança, visando a adoção de práticas mais condizentes com o que a empresa almeja para seu futuro.
Adotar parcerias que beneficiam as medidas de ESG na empresa é um passo que contribui para evitar desperdícios, gera um ecossistema sustentável e beneficia a sua empresa, fornecedores e stakeholders.
É possível fechar parcerias com fornecedores locais, usar iniciativas de aproveitamento integral de insumos e adotar diversas medidas que possibilitam redução de custos, potencialização de resultados e a manutenção de um restaurante mais sustentável.
Para que não cometa erros na escolha de seu fornecedor de refeições coletivas alinhado ao ESG, é importante avaliar profundamente o fornecedor, considerando diversos fatores como:
Antes de firmar qualquer contrato, é fundamental analisar as políticas ambientais e sociais adotadas pelo fornecedor. Empresas comprometidas com o ESG costumam ter planos de gestão ambiental, programas de inclusão social e metas de sustentabilidade claras.
Verifique se há gestão eficiente de resíduos, se o fornecedor usa insumos locais, se adota políticas de diversidade e equidade, se a equipe é constantemente treinada e se a produção dos alimentos é responsável.
A certificação é uma maneira que as empresas comprovam e validam o compromisso ESG. Por isso, verifique se a empresa tem alguma certificação como ISO 14001 de gestão ambiental, ISO 45001 de saúde e segurança ocupacional, ISO 22000 de segurança de alimentos.
Observe se a empresa busca parceiros como fornecedores locais de alimentos orgânicos e se tem boa reputação no mercado, para que possa firmar um contrato com um excelente parceiro.
Empresas que adotam práticas de ESG consistentemente divulgam seus resultados com transparência. Por isso, solicitar relatórios de performance ESG do fornecedor é uma forma de validar a veracidade das práticas adotadas.
Os relatórios são precisos sobre indicadores ambientais, sociais e políticas de governança adotadas pelo fornecedor. O que revela se há alinhamento com o seu negócio.
Sempre examine o histórico de conformidade e ética corporativa do fornecedor. Práticas antiéticas, processos trabalhistas recorrentes ou envolvimento em irregularidades podem comprometer a sua reputação por associação.
Portanto, verifique a reputação da empresa, observe se há um canal de denúncias, se há um código de ética e conduta claro e qual é a política adotada por aquele fornecedor no dia a dia.
Este texto contou com a contribuição de Lucas Infante, formado em Administração pela PUC-Campinas e pós-graduado em Gestão de Negócios pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). Lucas Infante atuou na administração de grandes negócios, como a Ultragaz e de uma unidade do Carrefour na Espanha. Em 2021, Lucas fundou a Food To Save com o propósito de revolucionar o desperdício de alimentos no país.
Quando se fala em restaurante corporativo e ESG, a adoção de práticas eficientes é fundamental para que o fornecimento de refeições coletivas esteja alinhado com a cultura de sua organização.
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Desde o início dos anos 90, a Premium Essential Kitchen oferece muito mais do que refeições coletivas. Com foco na qualidade e no atendimento personalizado, garantimos experiências gastronômicas únicas para todos os nossos clientes.
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A Premium Essential Kitchen possui a certificação NBR ISO 9001:2015, atestada pela Det Norske Veritas Certificadora Ltda – DNV. Este selo de qualidade reforça nossa dedicação em manter os mais altos padrões em nossos processos.
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