No cenário corporativo atual, o compliance se tornou um pilar fundamental para a gestão das empresas, sendo imprescindível para garantir que as organizações operem dentro dos limites legais, éticos e regulatórios.
O conceito de compliance abrange uma ampla gama de áreas, desde o cumprimento das obrigações trabalhistas e tributárias até práticas ambientais, financeiras e de integridade empresarial. Compliance, que em inglês significa estar em conformidade com leis e regulamentos, envolve um conjunto de práticas e políticas que visam garantir que as empresas operem de acordo com as normas legais e éticas.
A Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/2013) foi um marco importante nesse processo, estabelecendo regras claras para a responsabilização das empresas por atos de corrupção e incentivando a implementação de programas de integridade. Compreenda mais sobre a adoção de compliance em seu negócio e como isso pode impactar positivamente a reputação da empresa.
O compliance em empresa refere-se ao conjunto de políticas e processos adotados visando garantir a conformidade com normas (internas e externas), regulamentos e leis aplicáveis ao setor de atuação. Além disso, o termo também engloba práticas de governança e ética empresarial, visando prevenir riscos, não se limitando aos operacionais, financeiros e reputacionais.
Segundo o entrevistado Gustavo Boldo, Executivo de Compliance, “o maior desafio na implantação de um programa de compliance é garantir que a integridade e a conformidade torne-se parte da cultura da empresa, tendo como premissa o apoio inequívoco da alta administração”. Esse engajamento de todos que compõem determinada organização é fundamental para a implementação e respectivo monitoramento efetivo de um programa robusto.
A implementação de um programa de compliance fortalece a governança corporativa, reduz vulnerabilidades e mitiga riscos, em especial legais, regulatórios, reputacionais e financeiros. Além disso, promove um ambiente de negócios mais seguro e transparente, favorecendo a reputação da empresa no mercado, bem como propiciando um diferencial competitivo sob aspecto de uma atuação ética e transparente.
O que é fundamental para que a marca construa sua reputação como boa empregadora e como boa parceira de negócios junto aos fornecedores e como boa marca que promove experiências de compras positivas para os consumidores.
Considerando que estar em conformidade com processos e regulamentações é premissa para qualquer processo empresarial, a atuação da área de compliance nas empresas pode abranger diversas áreas específicas, dependendo do setor de atuação e do porte do negócio. As principais frentes incluem compliance trabalhista, tributário, financeiro e outros tipos diretamente relacionados ao porte e segmento do negócio, compreenda:
Essa vertente assegura que a empresa está em conformidade com as leis trabalhistas, adotando as medidas necessárias em todos os processos de relações trabalhistas como: demissão, admissão, respeito às normas de segurança do trabalho, diversidade e inclusão.
Dessa forma a empresa evita processos judiciais. O compliance trabalhista é essencial para garantir direitos e deveres de empregadores e colaboradores.
Refere-se ao cumprimento das obrigações fiscais, garantindo que a empresa recolha impostos corretamente e evite que sofra sanções por irregularidades tributárias. A conformidade tributária evita pagamentos errados, multas e outros gastos desnecessários.
Em um país como o Brasil no qual a empresa precisa se adequar às questões fiscais e tributárias que estão em constante atualização e são complexas, é fundamental adotar compliance tributário para evitar prejuízos.
Diz respeito à adequação da empresa às normas ambientais, visando minimizar impactos ao meio ambiente e evitar penalidades por descumprimento das regulamentações ecológicas.
Ele está intrinsecamente ligado à implementação de programas ESG (Environmental, Social and Governance), que visam integrar o meio ambiente, as questões sociais e a governança corporativa. A adoção de práticas ambientais responsáveis não só evita sanções e multas, mas também melhora a imagem da empresa perante a sociedade
Envolve a adoção de boas práticas para garantir a integridade financeira da empresa, prevenindo fraudes e melhorando a gestão de riscos financeiros.
Ele envolve o monitoramento e controle dos balanços, do caixa, dos ativos e de todas as movimentações financeiras. A conformidade financeira fortalece a governança corporativa, assegurando que a empresa opere com transparência, responsabilidade e equidade
Essa área foca na adoção de políticas para combater práticas corruptas, garantindo transparência e integridade em todas as transações corporativas. O que é fundamental para a imagem da empresa.
A legislação brasileira responsabiliza as empresas por atos de corrupção cometidos em seu benefício, independentemente da comprovação de culpa, o que representa um avanço significativo no combate à corrupção corporativa.
Adicionalmente, como parte crucial de um programa de integridade, foca-se na construção de uma cultura empresarial baseada na ética, promovendo códigos e guias sobre a conduta correta esperada frente aos colaboradores e terceiro, os quais se relacionam e podem atuar em nome de determinada empresa.
Visa proteger os dados da empresa e de seus clientes, prevenindo vazamentos e garantindo conformidade com legislações como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).
Portanto, garante que as empresas se adequem às normas de manipulação, captura, análise, armazenamento e descarte de dados. A não conformidade pode resultar em punições, sanções, multas e até a paralisação das atividades.
Algumas empresas precisam atender regulamentações específicas de seus setores, como o compliance bancário ou farmacêutico, que possuem diretrizes regulatórias próprias. Cada setor possui regulamentações distintas que devem ser seguidas para evitar riscos legais e financeiros.
Esse tipo de compliance é fundamental para garantir que as empresas operem dentro dos limites legais estabelecidos para suas indústrias, evitando problemas jurídicos e melhorando a eficiência operacional
Destaca-se que no âmbito de uma empresa regulada, é fundamental que exista uma relação de transparência e de colaboração junto aos reguladores, objetivando a melhoria contínua do ambiente de controle, agregando valor à sociedade e ao país.
Todo compliance é necessariamente ético. Afinal, ele precisa estar em linha com as práticas de mercado, para que possa ser um compliance que desencadeia os resultados esperados.
O compliance ético é vital para construir confiança entre stakeholders, incluindo clientes, colaboradores e investidores.
Um programa de compliance robusto deve ser estruturado com base nos pilares da responsabilidade, compromisso da direção da empresa, conhecimento da organização e outros pontos relevantes. Compreenda:
Compromisso da direção da empresa: o apoio da alta administração é essencial para garantir que a cultura de compliance seja disseminada em todos os níveis da organização;
Autonomia da instância responsável: a área de compliance precisa ter autonomia e independência para aplicar suas diretrizes sem interferências externas e/ou conflitos de interesses;
Conhecimento sobre a organização: compreender os processos internos e a estrutura da empresa permite mapear riscos e definir estratégias de conformidade mais eficientes;
Análise de perfil e riscos: a identificação de riscos inerentes ao negócio permite que a empresa implemente controles para mitigá-los de forma preventiva;
Estruturação de regras e instrumentos: a criação de políticas, códigos de conduta e normativas internas são essenciais para padronizar e orientar as ações dentro da empresa;
Comunicação interna e externa: é fundamental que as diretrizes de compliance sejam amplamente divulgadas dentro da empresa e com parceiros externos;
Monitoramento contínuo: a revisão e auditoria constantes das políticas de compliance garantem que a empresa se mantenha atualizada e em conformidade.
A aplicação do compliance envolve a definição de regras, implementação de treinamentos e adoção de tecnologias para monitoramento contínuo e aperfeiçoamento. O processo para implementar compliance na empresa requer a atuação de especialistas, justamente com o intuito de que seja possível alcançar a máxima eficiência.
O compliance nas empresas é um fator indispensável para a transparência e segurança dos negócios. O executivo Gustavo Boldo reafirma que “uma governança corporativa estruturada proporciona visibilidade, transparência e ética, facilitando e suportando decisões mais assertivas da alta administração”.
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Este artigo contou com a colaboração de Gustavo Boldo – Executivo de Compliance Regulatório e Especialista na Prevenção de Crimes contra o mercado financeiro
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