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Como montar um refeitório na empresa: do planejamento à operação

Mais que meramente saber como montar um refeitório na empresa, é preciso que o espaço seja funcional, seguro e alinhado às normas sanitárias. O refeitório é um dos investimentos mais estratégicos que uma empresa pode fazer para promover saúde, produtividade e bem-estar entre os colaboradores.

No material sobre regras para refeitório da empresa já aprofundamos o que a legislação exige, detalhando requisitos estruturais, sanitários e operacionais previstos pelas normas vigentes.

Por isso, agora avançaremos campo normativo para o campo operacional, mostrando como estruturar e colocar em funcionamento um refeitório empresarial: desde o dimensionamento correto do espaço até a definição dos fluxos de higiene, acessibilidade, POPs obrigatórios, segurança dos alimentos conforme a RDC 216/2004, licenças necessárias e o cronograma realista para implantar ou substituir um refeitório coletivo.

Nos próximos tópicos, vamos detalhar cada etapa desse processo, incluindo detalhes sobre montar um refeitório corporativo conforme as normativas vigentes para atender seus colaboradores com a máxima eficiência.

Por que montar um refeitório?

A implantação de um refeitório corporativo vai muito além de cumprir exigências legais ou oferecer um local para refeições. Trata-se de uma estratégia que impacta diretamente saúde, produtividade, clima organizacional e performance econômica. Empresas que estruturam um refeitório bem planejado colhem benefícios mensuráveis no curto e no longo prazo.

Um ambiente adequado para refeições coletivas contribui para escolhas alimentares mais equilibradas, reduz episódios de alimentação inadequada no posto de trabalho e favorece pausas de descanso mais restauradoras.

Colaboradores que se alimentam em um espaço confortável, limpo e organizado retornam ao trabalho mais focados. Além disso, o refeitório funciona como um ponto de convivência que fortalece vínculos internos e reduz o estresse, impactando diretamente o engajamento e a retenção de talentos.

O que considerar antes da montagem?

Existem vários fatores que precisam ser analisados antes da montagem do refeitório na empresa, como:

Diagnóstico inicial

O diagnóstico inicial reúne informações sobre a operação atual, estrutura disponível, perfil dos colaboradores e restrições legais ou físicas do local. O que requer que a empresa identifique o número de funcionários por turno, horários de entrada, pausa e saída, quais são as instalações existentes e a análise de condições de higiene, ventilação e ergonomia.

Esse passo de analisar a capacidade da empresa versus a demanda orienta a tomada de decisões. A partir disso, é possível dimensionar o espaço, escolher o modelo de serviço e definir os fluxos internos.

Análise logística

É importante que o fornecedor que atende o refeitório na empresa tenha uma logística eficiente de disponibilização das refeições para cada colaborador.

A Premium Essential Kitchen tem um CD próprio justamente para garantir a compra de insumos de fornecedores locais, distribuição para cada refeitório atendido e preço justo a cada prato servido.

Janela de pico

Analisar a janela de pico representa avaliar o número de colaboradores que utilizam o refeitório simultaneamente. Dessa forma, é possível calcular quantas pessoas o refeitório deve comportar, número de mesas, assentos e até a velocidade de atendimento no balcão.

Ignorando a janela de pico gera filas, desconforto e perda de produtividade, enquanto a consideração da janela de pico garante fluidez e evita gargalos no funcionamento do refeitório.

Cultura regional

Em operações multirregionais ou em projetos de expansão para novas unidades, é importante que a empresa tenha como parceiro um fornecedor de refeitório na empresa que tenha a capacidade de adaptar as refeições à cultura regional.

Um fornecedor com experiência comprovada e atuação em diferentes Estados como a Premium garante qualidade padronizada sem perder a identidade e a adesão local. 

Oferta externa de alimentação

Em algumas localizações, há oferta variada de restaurantes, lanchonetes e delivery próximos, enquanto em outras, não há nada acessível a pé. Esse fator influencia diretamente a adesão ao refeitório e o modelo de operação a ser adotado.

Quando a oferta é fraca o refeitório é essencial. Em locais de oferta abundante a empresa pode optar por um refeitório mais enxuto, deixando a escolha da alimentação a cargo do colaborador.

Metas de eNPS

O refeitório pode ser um poderoso instrumento para melhorar o eNPS (Employee Net Promoter Score). Entender as metas da empresa relacionadas à experiência do colaborador ajuda a definir padrões de conforto, qualidade visual, usabilidade, acessibilidade e ambientação.

Empresas com metas agressivas de eNPS tendem a investir mais em conforto térmico, acústica, mobiliário ergonômico e ambientação agradável para promover um refeitório adequado para a equipe.

Adesão

A adesão projeta quantos colaboradores efetivamente utilizarão o refeitório. Afinal, não basta saber quantos podem usar, mas quantos querem e vão usar.

Em outras palavras, a adesão é influenciada pelo tempo de intervalo, distância entre área de trabalho e refeitório, existência de filas e qualidade da refeição percebida pelos colaboradores.

Objetivos do projeto

É preciso que a montagem do refeitório tenha objetivos claros, como promover conforto e bem-estar, melhorar as condições sanitárias das refeições consumidas pela equipe, reduzir o tempo total de pausa ou reposicionar a marca empregadora.

Definir objetivos desde o início ajuda a orientar decisões de layout, cronograma, investimento e nível de qualidade desejado.

Espaço: dimensionamento e layout do salão

É fundamental analisar o espaço para promover conforto, dimensionando o layout do salão de seu refeitório, entenda:

Dimensionamento

O dimensionamento do salão depende do número de usuários, da janela de pico e do tempo de permanência médio. Na prática, calcula-se a demanda máxima simultânea e define-se quantos ciclos de uso cada mesa suportará durante o intervalo.

Fluxo de pessoas

O fluxo de pessoas é tão importante quanto o tamanho do salão. Um refeitório funcional organiza o trajeto do colaborador desde a entrada até a saída, evitando cruzamentos desnecessários e pontos de estrangulamento. O fluxo bem desenhado é essencial para evitar filas desnecessárias.

Integração com áreas de apoio

O salão deve funcionar em sintonia com as áreas de apoio. A eficiência depende de como esses ambientes se conectam sem comprometer a segurança dos alimentos e a experiência dos usuários. A integração adequada reduz deslocamentos internos, aumenta a velocidade de atendimento e ajuda a manter o ambiente sempre organizado.

Sinalização e comunicação visual

A comunicação visual é um componente estratégico do layout. Ela orienta, educa e ajuda a manter o ambiente limpo e organizado. Uma boa sinalização reduz ruídos, dúvidas e confusão no uso do espaço e melhora a percepção geral de organização e higiene.

Conforto e ambientação do refeitório

O conforto do refeitório vai muito além de temperatura agradável ou cadeiras bem-posicionadas. Ele influencia diretamente a experiência do colaborador, o tempo de permanência, a percepção de qualidade do ambiente e até os indicadores de eNPS. Compreenda alguns cuidados que devem ser adotados em seu refeitório:

Ergonomia de mesas

Um refeitório eficiente precisa oferecer mobiliário confortável, funcional e fácil de higienizar. A ergonomia influencia não apenas o bem-estar imediato, mas também a rotatividade dos assentos e a organização visual do salão. A ergonomia correta reduz desconfortos, melhora a postura e contribui para a sensação de cuidado com o colaborador.

Acústica e iluminação

Refeitórios são ambientes naturalmente ruidosos devido ao grande volume de pessoas, conversa, movimentação, talheres e equipamentos. A má acústica torna o ambiente cansativo e aumenta o estresse durante a pausa. Um ambiente claro, bem iluminado e com acústica controlada melhora imediatamente a percepção de qualidade.

Experiência do colaborador

A experiência do colaborador é o que transforma um refeitório funcional em um espaço humanizado. O ambiente precisa favorecer descanso, socialização e sensação de cuidado. Refeitórios que valorizam a experiência do colaborador tendem a ter maior adesão, menores índices de reclamação e impacto positivo direto no eNPS.

Acessibilidade

A acessibilidade deve ser tratada como parte estrutural do refeitório, conforme detalhado na Norma Regulamentadora 24 (NR-24), que trata das condições de conforto, higiene e acessibilidade no ambiente de trabalho.

Um espaço acessível garante que todos os colaboradores, independentemente de mobilidade, visão ou audição, consigam utilizar o refeitório com autonomia, conforto e segurança. A expertise da Premium em projetos de adequação minimiza passivos legais e garante o atendimento integral a essas exigências.

Rotas

As rotas determinam como o colaborador chega, circula e sai do refeitório. Elas devem ser contínuas, desobstruídas e planejadas para diferentes perfis de usuários, incluindo cadeirantes, pessoas com mobilidade reduzida, gestantes e colaboradores que utilizam próteses ou bengalas.

Para tal, é preciso garantir a largura mínima adequada, construir rampas com inclinação dentro das normas, ter um espaço com rotas independentes de entrada e saída e garantir que o fluxo de pessoas seja eficaz mesmo que sejam muitos usuários.

Balcões

Balcões são áreas críticas porque concentram manipulação de alimentos, autoatendimento e distribuição. Eles devem ser acessíveis tanto em altura quanto em profundidade.

Para tal, é preciso ter a altura e profundidade adequada, posicionar as bandejas estrategicamente e evitar obstáculos que impeçam o usuário de circular com eficiência. Esses cuidados garantem autonomia e reduzem a dependência de terceiros.

Comunicação inclusiva

A comunicação inclusiva facilita a compreensão e o uso do espaço, especialmente para pessoas com deficiência visual, auditiva ou cognitiva. Use placas com textos claros, símbolos universais e sinalização tátil no piso para indicar rotas seguras.

Quando a comunicação é acessível, o refeitório se torna intuitivo e todos sabem exatamente onde ir, o que fazer e como usar o espaço, sem barreiras.

Higiene operacional do salão

A higiene operacional do salão é um dos pilares de um refeitório seguro, funcional e em conformidade com as boas práticas da RDC 216/2004. Compreenda mais sobre rotinas de higienização e gestão de resíduos:

Rotinas de limpeza

As rotinas de limpeza garantem que o salão permaneça higienizado mesmo durante os períodos de maior movimento. Elas devem ser registradas nos modelos de POPs específicos, com frequência definida, responsáveis e materiais padronizados.

A limpeza deve ser contínua durante o horário de funcionamento, removendo resíduos deixados nas mesas, repondo insumos e garantindo o pleno funcionamento do espaço.

Além disso, também é importante fazer a limpeza programada entre turnos e a limpeza terminal que deve ser diária ao final da operação. Essas rotinas garantem que o refeitório seja adequado para uso.

Estações de higienização

As estações de higienização ajudam a manter o ambiente limpo e reduzem a circulação de sujidades pelo salão. Elas devem ser distribuídas de maneira estratégica para atender diferentes necessidades.

Portanto, é preciso ter estações para lavagem de mãos com pia, sabonete e papel toalha, por exemplo. Além de kits de higienização rápida das mesas, estações com álcool em gel e pontos de higienização de equipamentos compartilhados.

Gestão de resíduos

A gestão de resíduos organiza a forma como o lixo é gerado, separado, descartado e conduzido para áreas externas. Ela deve combinar eficiência operacional com higiene, estética e segurança.

Para tal, é relevante ter lixeiras distribuídas de forma estratégica, proporcionando a separação adequada dos resíduos com fluxo contínuo de retirada para evitar mau cheiro e contaminação cruzada. 

Segurança dos alimentos

A segurança dos alimentos é um componente indispensável no funcionamento de um refeitório corporativo. Mesmo quando a empresa não produz refeições no local. Para tal, é importante adotar algumas medidas:

Boas práticas

As boas práticas são o alicerce da segurança dos alimentos no refeitório. Elas orientam como pessoas, superfícies, instalações e alimentos devem ser manipulados para evitar contaminação física, química e biológica.

Para tal, é preciso higienizar as mãos ao preparar os alimentos, fazer o manuseio seguro de utensílios e equipamentos e controlar a temperatura dos alimentos. Contando com POP’s específicos é possível garantir a redução de probabilidade de falhas.

APPCC/Controles críticos

Mesmo que o refeitório não seja uma cozinha industrial completa, ainda existem pontos críticos de controle (PCCs) que precisam ser monitorados. A filosofia do APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle) ajuda a estruturar esses controles.

Esses controles devem estar descritos em POPs, com registro de monitoramento quando exigido e ações corretivas claras o que fazer quando algo estiver fora do padrão.

Indicadores de segurança

Monitorar indicadores de segurança permite avaliar a efetividade do sistema e antecipar falhas. Refeitórios de alta performance utilizam indicadores mensais ou semanais para orientar melhorias.

Existem inúmeros indicadores que podem ser acompanhados, como os operacionais de tempo médio de permanência dos alimentos fora da temperatura ideal. Bem como, indicadores como ocorrência de pragas, avaliação do refeitório nas pesquisas internas e outros dados que devem ser monitorados continuamente.

FAQ

Ainda tem dúvidas sobre como montar um refeitório na empresa? Confira alguns aspectos fundamentais:

Quanto tempo leva para trocar de refeitório?

É possível trocar de fornecedor em seu refeitório em menos de uma semana dependendo das condições atuais em seu negócio.

Aqueles que buscam como montar um refeitório na empresa com eficiência devem procurar fornecedores confiáveis, como a Premium Essential Kitchen. 

Nossa equipe especializada mapeará o processo de transição, garantindo a qualidade Premium em sua empresa com risco zero durante a troca. Entre em contato conosco e obtenha um orçamento ainda hoje.

Sobre a Premium

Desde o início dos anos 90, a Premium Essential Kitchen oferece muito mais do que refeições coletivas. Com foco na qualidade e no atendimento personalizado, garantimos experiências gastronômicas únicas para todos os nossos clientes.

Nos anos de 2023 e 2024, a Premium foi finalista do Ranking Negócios em Expansão da Revista Exame, com destaque especial pelo crescimento notável, alcançando o 2º lugar em 2024. Nosso compromisso com a qualidade é evidente em todos os nossos serviços.

A Premium Essential Kitchen possui a certificação NBR ISO 9001:2015, atestada pela Det Norske Veritas Certificadora Ltda – DNV. Este selo de qualidade reforça nossa dedicação em manter os mais altos padrões em nossos processos.

Estamos também comprometidos com iniciativas de ESG (Environmental, Social and Governance), garantindo não apenas excelência no serviço, mas também responsabilidade social e ambiental.

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